Quando o telefone não tocar sou eu.

Te envio o mar. 
O mar rumoroso que trago em mim, um mar de sal e conchas que talham os pés, um mar de areias, poeira, moluscos enterrados.
Te envio o mar que trago nas mãos e desfio pérolas em contas de lágrima, alívio, vento no rosto, maresia e iodo, coral. 
Te envio o mar que trago nos olhos, ardidos, cheios de terra, ondas e espuma, um mar que pode estar perto de ti, ainda que estejas longe dele. 
Te envio o mar que trago na boca, salitre, sol, palavras fugidias que não escutarias com a rebentação. 
Te envio o mar que faço em mim.

  Antoniete


    

Bárbara Eugênia, carioca que vive em São Paulo cercada de gente do mundo todo, se parece sim, crença nas suas composições, como quem acorda, pega a trilha de sonhos e submete ao assobio do namoro novo ou afoga tudo na quentura da manteiga que derrete nos cafés das manhãs
Xico Sá, poeta.



-Do que se trata?
Som retrô com influencia do asfalto de interior metido a nova york.
O bom e velho meio bossa nova e rocknroll.
Indicado para pessoas que ja viveram um grande amor, ou acharam isto um dia.

Barbara Eugenia - Journal de BAD, 2010.
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